Não pude apresentar o trabalho na hora marcada e portanto, nem foi publicado porque tinha prova de ética no mesmo horário.. mas vai, aqui, achei o texto perdido no meu email, publico-lo agora, apesar da redação não estar perfeita:
Apresentação Evidosal
"Programa de tradução automática: revisão humana ainda necessária."
Introdução:
O processo de tradução envolve o seguinte esquema comunicativo
Produção – Tradução Automática – Revisão humana
Destinador: escritor do texto original
Destinatário: tradutor humano
Entre o destinador e destinatário existem as vias de comunicação, o caminho percorrido pela mensagem de um em direção ao outro.
No caso da tradução automatizada, o meio transmissor é o computador, auxiliado por um programa de tradução.
As vias são do Sinal (seqüência de sinais contendo mensagem), do código (língua utilizada) e da mensagem (repertório vocabular, experiência de linguagem do tradutor)
No processo de tradução, percebe-se os seguintes problemas:
O principal é o ruído físico (origem mecânica), que se da na via do sinal, por falhas nos programas tradutores, inerentes ao seu modo de operação. Por exemplo, erro de conversão de termos.
ORIGINAL: copyleft—the requirement
TRADUTOR: essa exigência do copyleft-the
O programa não conseguiu distinguir que o “-“ é um traço separado da palavra “copyleft”. É como se alguém, num processo de digitação, cometesse tal erro, e o leitor, interpretasse que o erro resultasse na criação duma palavra só. Ocorreu também uma inversão dos termos originais, alterando a sequencia da frase e convertendo a palavra “the” por “essa”. Nesse caso, é como se o tradutor, na ânsia de digitar eficientemente, invertesse a ordem normal das palavras numa dada frase; troca de “the” por “essa” pode ser originada no erro de cálculo do programa.
A vida do código (referente ao domínio da linguagem) apresenta ruídos ideológico como por exemplo, a conversão “the” por “essa”. Deduz-se que o programa não decodifica o idioma inglês perfeitamente.
Finalmente, na via da mensagem, temos o ruído semiótico, exemplificado abaixo:
ORIGINAL: “hijacking” I like to call it, in response to those who dub copyright infringement “piracy”
TRADUTOR: pirataria da violação dos direitos de autor do “desvio de avião” eu gosto dos chamar, em resposta àqueles que dublam “
REVISÃO 1:"Seqüestro", eu gosto de chamar isso, em resposta àqueles que driblam a infracção dos direitos autorais, "pirataria").
REVISÃO 2: “sequestro” é como eu gosto de chamar, em resposta àqueles que infringem as leis autorais com “pirataria”
Focalizo aqui a revisão 1 e 2 para tratar do ruído semiótico. No caso, por falta de experiência na língua inglesa do tradutor na revisão 1, a expressão “dub copyright infringement” foi mal traduzida.
Esse trabalho pressupôs que o tradutor automático não substitui o tradutor humano, devido as falhas mostradas nos exemplos e procurou enumerar alguns desafios que se passa ao traduzir um texto, tendo em vista uma análise semiótica em esquema de comunicação de Ignácio Assis Silva.
Concluindo:
"Programa de tradução automática: revisão humana sempre necessária."
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